Vocação sacerdotal, louvado seja Deus por todos os Sacerdotes!
05/08/2018
Rito de profissão e consagração monástica da Irmã Maria Cecília, OSB – Mosteiro Nossa Senhora da Graças (Beneditinas)
16/08/2018

Neste segundo domingo do mês de agosto de 2018, a Igreja, em sua sabedoria advinda do Espírito Criador, nos relembra o sacramento do Matrimônio juntamente com a semana da família, que tem como lema: O evangelho da família, alegria para o mundo. Nessa perspectiva o modelo da Sagrada Família de Nazaré é, para todo povo de Deus, um ponto referencial.

Ao olharmos para a Virgem Maria constatamos um coração humílimo, virtude com a qual Deus se agradou ao fitá-la em Maria, o que a fez exclamar dizendo: “…minha alma glorifica ao Senhor, e meu espírito exulta em Deus, meu salvador, porque olhou para sua pobre serva…” (Lc 1, 47-48).

Sabemos todos que a humildade é a base, o chão de toda santidade, bem como seu coroamento; certamente essa é a razão pela qual, Deus fez, de Maria, morada ao se encarnar. São José, o carpinteiro justo, que por amor profundo a Deus, acolheu a Virgem Maria; pôde, como sacra consequência, em suas mãos de pai, carregar o Verbo Eterno, Jesus Cristo.

Eis a grande maravilha da Encarnação do Verbo: Deus criou com um homem e uma mulher, de maneira profunda, uma relação de amor infinito. Porém, Cristo, não se fechou a José e à Maria, mas, uniu-se “de certa forma com cada família, analogamente quanto afirma o Concílio Vaticano II do Filho de Deus que, na encarnação, se uniu de certo modo com cada homem”[1]. O que faz de cada família um reflexo novo da família de Nazaré.

A família cristã tem uma grande vocação, ser manjedoura simples, humilde onde o Menino Deus poderá encontrar paz e segurança. Por isso, não duvidemos da família, pois, se nela acreditamos, é em Deus que nossa confiança encontra plena ressonância e certeza. A família cristã, fortalecida pela força dos sacramentos, torna-se um círio luzente para o mundo.

Unidos ao desejo do Coração do próprio Deus, rezemos pelas famílias do mundo inteiro, para que conheçam o Cristo Jesus e possamos, unidos a Virgem Maria e a São José, contemplar o Menino Jesus, e, Nele, com Ele e por Ele cantarmos ao Pai e ao Espírito a uma só voz.

Francis Regis – 2º ano de Teologia

[1] São João Paulo II, Carta às Famílias, n°2.

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